O que é a pílula do dia seguinte?
A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência!
Como actua?
Esta pílula actua sobre a ovulação, atrasando ou, inibindo a libertação do óvulo, sobre a fertilização impedindo o espermatozóide de atingir o óvulo, ou sobre a nidação, impossibilitando a implantação do ovo na parede do útero, impedindo assim a gravidez.
Qual a posologia?
Se já tiver ocorrido nidação a pílula de emergência, não tem qualquer efeito sobre a gravidez (pelos motivos já descritos) daí a importância de respeitar os 3 dias, no máximo, para toma da pílula. Ela deve ser tomada o mais cedo possível após a relação sexual de risco. Caso haja vómito nas três horas após a toma, esta deve ser repetida!
Em que casos pode ser usada?
A contracepção de emergência é usada quando uma mulher receia estar grávida. Este receio surge depois de uma relação sexual desprotegida ou mal protegida, ou seja:
- nenhum dos parceiros usou contraceptivo;
- houve esquecimento da toma da pílula;
- o preservativo rompeu-se ou foi colocado incorrectamente;
- o anel vaginal è expulso antes do tempo;
- o DIU ( dispositivo intra-uterino) desloca-se;
Nunca deve surgir como método contraceptivo regular, já que a pílula não é isenta de efeitos adversos.
Quais os efeitos secundários?
Os principais efeitos secundários são as náuseas e vómitos, tensão mamária, hemorragias, cefaleias, fadiga, dores abdominais, entre outros. O risco de complicações vasculares (efeitos tromboembólicos) está ainda mal avaliado. No entanto recomenda-se que mulheres com factores de risco tromboembólicos pessoais ou familiares evitem a toma deste tipo de produtos. Estamos a falar apenas em efeitos a curto prazo, sabendo também que parece não haver efeitos teratogénicos (produção de mal-formações no feto). Pode conduzir a uma gravidez ectópica!
Pílula do dia seguinte... só em caso de emergência!!
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