Os antibióticos são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que têm a capacidade de impedir a multiplicação de bactérias ou de as destruir. São, deste modo, excelentes fármacos para debelar infecções, se prescritos e tomados convenientemente. A resistência aos antibióticos é uma realidade e ocorre quando estes perdem a capacidade de controlar o crescimento ou morte bacteriana. Assim, uma bactéria é considerada resistente quando continua a multiplicar-se na presença de níveis terapêuticos desse fármaco.
O consumo de antibióticos tem disparado nos países ocidentais, talvez por excesso de zelo dos pais que, perante a febre que teima em não baixar, ficam naturalmente preocupados, querendo que o filho se cure depressa. Esquecem-se é que, grande parte das vezes, a infecção é de origem vírica (ou seja, o que provocou a doença é um vírus, e não uma bactéria) e por isso, o antibiótico não a vai debelar. Mesmo assim, é frequente a insistência junto do médico para a prescrição destes fármacos. Os pais não têm paciência para esperar 48 horas, à base de antipiréticos, analgésicos e outros tratamentos sintomáticos. Por outro lado, o que acontece muitas vezes é que os pais desrespeitam as horas das tomas, por exemplo interrompendo-o assim que a criança apresenta melhoras. E isso é tão negativo, quanto tomar o medicamento a horas erradas. Não devem encurtar o tratamento, nem prolongá-lo. Esta é uma regra básica. Só assim é que o antibiótico é eficaz. Não se esqueça que a resistência a antibióticos constitui um problema sério no tratamento de doenças infecciosas.
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