domingo, 13 de junho de 2010

Brincar com o sol queima

Pois queima! E não falo apenas de escaldões. Falo sobretudo de cancro cutâneo. O Sol proporciona bem-estar e, apesar de constituir uma fonte de vários benefícios, este, em quantidade e qualidade inadequadas, torna-se numa agressão capaz de provocar intolerâncias, manchas inestéticas, envelhecimento precoce e cancro.

Cada pessoa nasce com um determinado "capital solar", isto é, um conjunto de meios de defesa como o bronzeado ou os processos de reparação celular. Contudo, cada vez que cometemos um erro, numa pele desprotegida, estamos a gastar o nosso capital.
Os excessos pagam-se caros, sendo que a pena mais leve oscila entre os escaldões e as alergias. A mais pesada, e nalguns casos fatal, é o cancro cutâneo. Esta não é uma mensagem nova. Todos nós conhecemos os perigos do Sol, porém o desejo de se exporem não desapareceu e muitas pessoas continuam a protagonizar comportamentos de risco. Protecção e prevenção são as palavras de ordem e, para isso, é necessário:

- Usar um protector solar de acordo com o seu fototipo - mais elevado se tiver a pele e olhos claros;
- Aplicar o protector solar meia hora antes de se expôr ao sol, repetindo este gesto regularmente;
- Evitar expôr-se ao sol nas horas de maior calor - das 11 às 16h;
- Usar sempre chapéu enquanto estiver ao sol e evitar perfumes e cosméticos com álcool (tornam a pele mais sensível);
- Beber água com frequência;
- Cuidado com as crianças, as quais são mais sensíveis ao sol, tendo de ser especialmente protegidas;
- Atenção aos sinais, fiscalizando a cor, o tamanho e a forma. Qualquer alteração deve ser imediatamente referida ao seu médico.

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