São muitas as pessoas que sofrem desta doença. Estima-se que a incontinência urinária afecta cerca de 20% da população portuguesa, mais mulheres que homens. Pode ser definida como uma situação patológica que resulta da incapacidade de armazenar e controlar a saída de urina e por isso, os efeitos psicológicos são bastante significativos. O convívio com os familiares, o parceiro sexual e amigos é inibido pelo medo de perda de urina involuntária, o que acaba por limitar a vida do incontinente, que se sente diminuído. Muitas vezes a vergonha e a preocupação em esconder o problema, dificulta a abordagem com o médico, optando pelo uso de fraldas e estratagemas, como o transporte de mudas de roupa.
Contudo, na última década foram feitas importantes descobertas nesta área e o que dantes podia ser uma cirurgia morosa, hoje são tão simples que quase não implicam internamento. Por outro lado, são necessárias alterações comportamentais que passam pelo controlo da ingestão de líquidos, a exclusão de alimentos excitantes para a bexiga (por exemplo a cafeína), micção temporizada ou micção diferida.
O seu médico sabe pedir os exames necessários, prescrever terapêuticas ou enviá-lo à consulta da especialidade. Não adie o tratamento, e informe-se o mais rápido possível.
Sem comentários:
Enviar um comentário