terça-feira, 21 de junho de 2011

Criopreservação de células especias: perguntas e respostas




O que é Criopreservação?


Criopreservação é a uma técnica que consiste em conservar células estaminais no frio, mantendo a sua viabilidade.


O que são células estaminais?


As células estaminais são nada mais nada menos que células no seu estado mais primário, isto é, células com capacidade de se dividirem indefinidamente e de dar origem a células diferentes (do sistema nervoso, do sangue, do coração e até mesmo da pele). É precisamente esta capacidade de renovação que torna estas células tão especiais para a saúde .


Onde podemos encontrar estas células?


No sangue do cordão umbilical existe uma grande quantidade destas células preciosas com capacidade de regenerar quer sistema imunitário, quer sanguíneo, entre outros. Estas células também podem ser encontradas no estado adulto em alguns tecidos como na medula óssea, no entanto neste caso, apresentam menos quantidade e potencial.


A que se deve o sucesso da criopreservação?


Nos transplantes das células estaminais do sangue do cordão umbilical há menos exigências de compatibilidade que nos transplantes de medula óssea, o que faz com que seja mais provável que possam ser usadas em caso de doença de um irmão ou outro familiar.


Como é feita a colheita?


A colheita é fácil e indolor, e não envolve riscos, nem para a mãe nem para o bebé . É feita à nascença após o corte do cordão umbilical, sendo a pequena quantidade de sangue recolhido transportado do Hospital para o Laboratório. Aí é submetido a análises, para despiste de contaminações, e só depois se inicia o processo de conservação. A qualquer altura as células podem ser recuperadas para uso médico.


Quais as beneficios da criopreservação?


As células estaminais do sangue do cordão umbilical permitem tratar diversos tipos de doenças hemato-oncológicas, imunodeficiências, entre outras. Para além disso, com os avanços da investigação científica, muitas doenças poderão encontrar a sua cura através de um transplante com estas células, como por exemplo diabetes e doenças cardíacas.



Em suma....


A cripreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical é um caminho recente que abre uma janela de esperança ao tratamento de cada vez mais doenças.

domingo, 19 de junho de 2011

O Sol - bom ou mau? # 2

A pele dourada é para muitos, ainda bastante atraente. E quando o Sol brilha noutro hemisfério, ou quando ainda não tivemos tempo de dar um saltinho até à praia, recorrer ao bronze artificial pode ser tentador. No entanto, as técnicas de bronzeamento artificial são polémicas, sendo que os dermatologistas sublinham que estes tratamentos são factores de risco para o envelhecimento cutâneo e mesmo cancro da pele

Os solários são uma fonte de radiação ultravioleta, maioritariamente do tipo A (UVA), a qual contribui para um acelerado envelhecimento cutâneo. Quando penetra na pele, o UV altera as fibras elásticas e colágenas, penalizando a elasticidade e gerando manchas e rugas. 
Muitas pessoas pensam, erradamente, que o facto de não saírem das sessões com a pele vermelha revela a segurança do tratamento. Contudo, isto deve-se à fracção de UVB (radiação responsável pela vermelhidão da pele) ser baixa. Obviamente, isso não é sinónimo de que está tudo bem, até porque a radiação UVA é determinante no envelhecimento cutâneo e risco de cancro de pele.

O que é importante reter é que o solário ilude a curto prazo, por proporcionar um aspecto jovial e saudável, já que o seu uso intensivo só trará problemas e consequências irreparáveis. O solário não prepara a pele para a praia, e o bronze obtido com algumas sessões protege tão pouco com um protector solar de factor 2 ou 3. Por isso, para que tenha um final feliz, todo o cuidado é pouco!